Monday, April 17, 2006

Primeiras Vezes - Parte 1

Conforme eu havia prometido, aqui está a parte 1 da historinha. Quero ver vocês comentarem, hein? E não esqueçam de divulgar :-)Vocês podem fazer perguntas também!

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Era a primeira vez que íamos ao clube comigo vestidinha de menina. Na primeira vez que estivemos lá, fomos com roupas normais, só para ficar observando. Na segunda vez, eu já fui de coleirinha. Na terceira, Patty, minha domme, já foi usando roupas típicas de uma dominatrix... e depois disso ela sempre me deixava quase sem roupa, só de coleira e alguns acessórios de couro. Me deixava presa a uma barra de ferro e me dava algumas chicotadas... deixava outras dommes me torturarem, vendava meus olhos e me deixava lá... mas nada além disso.

Naquele dia ela decidiu que eu deveria ir como eu realmente sou: uma sissy submissa, uma putinha. Ela fez questão de cortar meu cabelo de um jeito bem feminino. Vesti calcinha, sutiã, cinta, meias 7/8 e botas de salto bem alto, tudo preto. Por cima de tudo, um vestidinho de vinil justinho no corpo e com uma saia rodada, pouco acima dos joelhos. Unhas pretas e maquiagem. Também era a primeira vez que eu saía na rua vestida desse jeito. Fomos antes a um motel, onde ela me produziu. Eu estava com um pouco de medo e vergonha.

Deixamos o carro na entrada e pela primeira vez eu pus o pé na rua de salto. Fiquei com medo, vergonha... Queria parar tudo. “Seja sensual e oferecida! Lembre–se que você é uma putinha”, disse Patty, como se estivesse lendo meu pensamento e sabendo da minha intenção de desistir. Tentei caminhar com leveza, mas não conseguia. Ser oferecida, menos ainda. Fui em direção ao segurança, que me apontou uma mulher que estava revistando as pessoas. Que vergonha... Aqui as sissies são revistas pelas mulheres e era a primeira vez que isso acontecia comigo.

***
Entramos no clube e ficamos paradas um pouco na porta. Me senti mais segura... afinal não era a única sissy por lá. Mas a segurança foi embora logo que voltamos a andar e eu senti a dificuldade de me equilibrar no salto. “Quer ficar de quatro, putinha?” Patty me perguntou com carinho e ironia. Eu fiz que não queria, mas ela tirou a guia da coleira da bolsa, prendeu ao meu pescoço e me olhou sorrindo. Me abaixei e comecei a engatinhar por onde ela me puxava.

Cada amiga que ela encontrava passava a mão em mim, puxava meu cabelo, me dava tapinhas, passava o chicote pelo meu corpo. Depois, cobriam de elogios:

– que linda sua bonequinha, Patty!
– o que você fez para ela ficar assim, tão perfeitinha?
– quer vender?

Nunca a vi tão feliz. Ela sempre sonhou em me levar assim para o clube, mas sempre faltava um pouquinho de confiança, se era seguro, se eu ia ficar apresentável. Foram alguns anos usando espartilhos apertadíssimos 24 horas por dia. Enquanto estávamos em casa, ficava sempre presa na gaiolinha. A dieta que ela me fez passar foi cruel, mas ela me queria bem magrinha para poder dar forma ao meu corpo. Também me obrigava a fazer exercícios para endurecer o bumbum, ter a postura correta. Passava horas me treinando para agir como uma menina, até ficar convincente. Com todo esse trabalho, hoje ela era pura segurança. Tinha a impressão que ela poderia dominar todos ali.

Estava quietinha de quatro no chão, esperando ela terminar de falar com as amigas. “É hora de ir para o seu lugar”, disse Patty. Fui engatinhando em direção a barra onde normalmente ficava presa, mas ela me puxou. “Hoje seu lugar vai ser outro”, e me puxou para o centro do salão.

Era onde ficavam os cavaletes, onde escravos e escravas ficavam presos e sendo abusados por quem desejasse. Meu coração acelerou. Nunca fizemos nada tão hardcore. Ela percebeu minha hesitação. “seja obediente”, me disse enquanto me puxava.

Com a ajuda de um assistente do clube ela prendeu meu pescoço e meus braços no cavalete. Colocou uma almofadinha sob meus joelhos “só pra não estragar a meia”, disse rindo. Eu estava com muito medo. Ela levantou minha saia e expôs meu bumbum. “Valeu a pena toda essa malhação, né Lili? Vai ter fila aqui hoje.”

Eu só conseguia pensar em uma coisa: safeword. Nem prestava atenção nos comentários do assistente, que me humilhava ao mesmo tempo que me elogiava para minha domme. As amigas delas ficaram em volta, como de costume, e começaram a passara o chicote em mim. Sugeriam várias crueldades, mas eu não conseguia prestar atenção. Só pensava na safeword. E me segurava para não falar.

Uma das dommes pediu para introduzir bolinhas no meu bumbum. “Agora não”, disse Patty. “Estou curtindo essa carinha de assustada dela, quero aproveitar esse momento”. Eu queria que acabasse logo e voltássemos para a segurança da nossa casa, onde fazíamos coisas até parecidas, mas éramos só nós dois. Foi quando chegou um dominador, sozinho e começou a conversar com ela. Eles se afastaram. Fiquei sozinha, com medo, presa e com a saia levantada.

***
Depois de alguns minutos (que para mim pareciam horas) eles voltaram. Ele começou a observar meu corpo enquanto fazia elogios a ela. Ele tentou me tocar e eu desviei como pude, bruscamente. “O que é isso?” disse ele em tom de revolta. Patty me olhou feio. Eu não entendia. Dentre os limites que pré–estabelecemos, sempre ficou claro que nunca haveria homens. Às vezes mencionávamos a hipótese de ela transar com um homem, mas sem minha participação. E mesmo assim era quase nunca, pois ela sempre preferiu as mulheres. Tanto que me transformou em uma sissy.

Resolvi deixar, mas minha reação já nem era mais de medo, era um pouco de rebeldia. O que ela estava fazendo? Ele voltou a me tocar, com mais cuidado. Eu não estava gostando. Pegou no meu cabelo, na minha cintura, no meu peito... quando ia tocar meu bumbum descoberto eu gritei: safeword!

Ela fez um sinal pedindo para ele parar e ele esperou. Ela se abaixou ao meu nível e falou comigo.

– Porque você está fazendo isso?
– Eu é que pergunto! – disse com respeito – sempre dissemos que isso estava fora de cogitação! Você nunca nem quis isso!
– Sempre tem uma primeira vez, Lilinha – ela dizia com paciência – você é uma putinha agora... olha o jeitinho que você está vestida... Olha como todos te olham... acho que nem que eu quisesse eu poderia evitar que alguém te comesse hoje!

Fiquei em silêncio. Não sabia o que dizer.

– Olha – Ela continuou – , eu mudei de idéia e quero que você curta homens. Quero que você veja um pau enorme, grosso e tenha desejo por ele. E você vai fazer o que eu quero. E vai gostar.

Ele se aproximava e começou a abrir o zíper.

– Lembra que você não gostava de usar maquiagem? Não queria furar as orelhas? Não gostava de comer porra? Pois é, hoje você adora tudo isso né? Então seja uma boa escravinha e me poupe o trabalho... eu quero ver você chupando um pau agora.

Ele aproximou o pau da minha boca. Eu hesitei. Ela pegou no pau dele, encostou nos meus lábios e com a outra mão me fez abrir a boca, com carinho. Comecei a chupar, meio contrariada. Mais uma primeira vez essa noite.

Ela sorriu e continuou abaixada. Ficou falando comigo:

– Você ta gostando, não tá? Abre mais a boca... lambe a pontinha... você vai ver que delícia que é quando começar a sair o gostinho – ela dizia enquanto pegava no pau dele e enfiava mais na minha boca.

“Parece que você também está com vontade”, disse ele para ela, com firmeza. Ela olhou pra cima. Acho que foi a primeira vez que eu vi insegurança e hesitação no olhar dela. Ela ficou em silêncio, e abaixou a cabeça, séria.

“Vai, coloca na sua boca também!”, provocou ele. Ela não respondia. Ficava calada, de cabeça baixa. Nunca vi aquilo! Quis falar a safeword de novo, mas minha boca estava preenchida pelo pau dele.

Ele pegou uma coleira com guia que tinha no bolso e estendeu para ela. Ela continuava hesitante. Eu não entendia nada.

– Coloca no pescoço!

Foi o que bastou para ela obedecer. Eu não acreditava no que via. Ela nunca havia manifestado o menor desejo de ser escrava, pelo contrário. E logo hoje que ela estava tão segura!

Ele tirou o pau da minha boca e pôs na dela. Ela se ajoelhou, fechou os olhos e começou a chupar com vontade. Eu queria falar alguma coisa mas não sabia o quê. Ela percebeu e colocou a mão na minha boca, me silenciando, enquanto com a outra puxava o pau dele.

Ele deu uma ordem para que o assistente me libertasse. Quando ele abriu o cavalete, saí, mas continuei de quatro. “Pode se levantar”, ele disse pra mim. “Nós vamos para minha casa”, ordenou.

Patty tentou se levantar também, mas ele a segurou e a manteve no chão. Não conseguia acreditar que ela estava se submetendo a tanta humilhação. Ele saiu andando na minha frente, puxando–a como uma cadelinha.

Na rua, me deu as chaves do carro e o endereço. Era a primeira vez que eu iria dirigir de salto alto. Ele entrou no banco de trás primeiro. Ela, ainda de quatro, subiu como uma cadelinha. Ele a colocou de cabeça pra baixo, na posição de 69 e começou a chupá–la. E enfiou um plug no bumbum dela.

Patty, minha dona, nunca tinha enfiado nada no bumbum antes disso. Essa era uma característica que todos admiravam nela! Nunca, nem quando ainda não sabia que era uma dominadora, ela havia feito sexo anal. Mesmo antes de entrarmos nesse mundo S&M, quando ela já me comia, ela me dizia: “quem dá o bumbum aqui nessa casa é você!”.

Eu queria que o tempo parasse só por um minuto só para eu perguntar pra ela o que estava acontecendo. Mas ela não estava interessada em me dar explicações, e logo chegamos a casa dele.

12 comments:

Anonymous said...

ESTOU SEM FOLEGO, VOCÊ ESCREVE MUITO BEM E SEU CONTO ESTÁ SURPREENDENTE, ALIÁS A INTERNET ESTÁ NUMA MESMIMISSE DANADA, PARABÉNS...NÃO VEJO A HORA DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS

Anonymous said...

Lidinha,
Seu conto está delicioso. E surpreendente. Esse final foi uma virada e tanto. Uma pergunta: sua Senhora já lhe pediu para transar com homens? Um beijo. Ah, mudei o endereço do meu blog. O antigo estava dando muito bug...

Anonymous said...

Querida Lili,estou sem palavras... Você se superou contando esta história. Até a metade vc revelou um sonho de quase todas nós, uma RAINHA, que nos transforme numa putinha e até nos esponha (dentro de um ambiente seguro) a outras RAINHA e DOMMES.
A segunda parte foi uma revelação, uma reviravolta, que nos deixa todas ansiosas pela próxima parte.
Assim como a Lizzie, eu também estou curiosa se vc teve que transar com o DOM, ou apenas chupou-o.
Você tem o dom da escrita, e não pode parar.
Espero que mais pessoas comentem, para vc postar logo a segunda parte.
O que eu puder para divulgar o seu conto e blog, pode contar comigo.
Beijos
Suzy

Anonymous said...

Muito bom

Anonymous said...

Otimo adorei queria ser o personagem do conto

Anonymous said...

Lizzie, minha domme está cogitando isso sim. Como acontece no conto, até bem pouco tempo atrás isso não era sequer cogitado... mas agora ela anda falando nisso o tempo todo. Mas não é uma coisa simples assim, né? Eu escrevi o conto para satisfazê-la como eu posso por enquanto :-)

Anonymous said...

Oi Suzy! que bom que eu estou deixando vcs curiosas, né? Mas olha o conto já está escrito até o final, eu só não publiquei tudo. Se eu resolver não publicar aqui, mando o resto pra vc, pra Dana e pra Lizzie!

Anonymous said...

Respondendo aos comentários gerais: obrigada pelos elogios! E continuem comentando!

Anonymous said...

Adorei, gostaria de ser sua Dona e fazer isso, afinal será quem alguma CD disposta a realizar este conto comigo

Amanda

Anonymous said...

Gostei muiito do conto, gostaria que depois o mestre humilha-se muito a ex-dominadora inclusive deixando seus amigos abusar dele na frente do escravo corninho.

Anonymous said...

Amanda, certamente há um monte de CDs procurando uma domme para fazer essas coisas! Apareça sempre por aqui que você acaba conhecendo!

Anonymous said...

não deu para comentar na segunda, mas a coisa está pegando fogo! mas ele não está seguindo bem a linha que eu gosto! acho que colocar um, homem na situação não é muito legal, que vc assim como eu é lésbica!